Qual é a idade ideal para retirar a chupeta?

Tirar a chupeta da rotina dos filhos é uma tarefa difícil, mas possível
Tirar a chupeta da rotina dos filhos é uma tarefa difícil, mas possível
Tirar a chupeta da rotina dos filhos é uma tarefa difícil, mas possível

Tirar a chupeta da rotina dos filhos é uma tarefa difícil, mas possível

Recurso legítimo para acalmar nosso filhos, a chupeta passa de uma hora para outra em problema. Afinal, com qual idade tirá-la do convívio deles? Mais uma vez, vale aqui a coragem dos pais porque a situação é cômoda para os dois – pais e filhos. A criança fica mais calma, ajuda a dormir e, por tabela, nós conseguimos descansar ou ter outras atividades pessoais.

Seria lindo não fossem os problemas que ela causa ao longo do tempo. A Associação Brasileira de Odontopediatria recomenda que “o ideal seria remover gradualmente este hábito até a idade de 2 anos, pois existe a chance de auto-correção de possíveis desarmonias nas arcadas dentárias, em conseqüência do mesmo”. Em resumo, dentes disformes.

Mas não é apenas esse o problema. A chupeta, se não retirada na hora certa, vira uma espécie de ‘muleta’ da criança, que recorre a ela em qualquer situação.

Mais uma vez dou os créditos a minha esposa nessa tarefa. Nossa primeira filha deixou de usar a chupeta com um ano e 11 meses. O ‘gancho’ da mãe foi genial. Ao me levar ao aeroporto para uma viagem longa, ela disse para a pequena que eu havia levado a chupeta comigo. Ainda assim não foi fácil. A menina ficou bastante irritada no início e, não fosse a persistência da mãe, não teria retomado sua vida normal apenas uma semana depois de perder o ‘recurso’.

Nas últimas semanas foi a vez da menor perder a chupeta. E mais nova, com apenas um ano e nove meses. Já havíamos deixado de enviá-la para o berçário, onde passa o dia enquanto trabalhamos. Mesmo orientada a não deixá-la com a chupeta acordada, a escola não seguia e vez por outra a flagrávamos com a chupeta na boca.

O segundo passo foi eliminá-la do dia. Restou apenas a hora de dormir e a condição de ficar com ela na cama. Não foi fácil porque a menor é bem mais geniosa, mas novamente a persistência da mãe prevaleceu e 10 dias depois ela deixou de pedir pela “peta”, nas palavras dela.

Agora, ela está num aprendizado importante, de saber relaxar por si mesma, sem que precise de estímulos externos para pegar no sono. Os pais – e a saúde dela – agradecem.

Jornalista do setor automotivo desde 2001, tenta ajudar no que pode no dia a dia dos filhos, apesar de já ter até derretido mamadeira esquecida na panela. Publisher dos sites Autoo, Airway e MetrôCPTM.

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